14 junho 2018

Vítimas de perseguições, 110 juízes vivem sob proteção em todo o País

A juíza Tatiana Moreira Lima em entrevista a Record News na época do ataque
O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, de 50 anos, gostava de ir à praia no Rio de Janeiro para surfar. Mas há, pelo menos, 20 anos, evita frequentar lugares públicos em decorrências das ameaças de morte que recebe. Odilon de Oliveira, juiz federal que atua nas regiões de fronteira do Mato Grosso, se aposentou no ano passado, mas não pode dispensar as equipes de segurança pessoal que o acompanham 24 horas por dia.

Desde que foi vítima de um ataque no Fórum Regional do Butantã, em São Paulo, a juíza Tatiana Moreira Lima não consegue ver um homem sozinho na rua que desvia o caminho. A juíza do trabalho Tatiana Maranesi se viu obrigada a mudar a rotina nas audiências que promove em São Paulo após ser ameaçada e viver sob a proteção de escoltas.

Esses magistrados fazem parte de um grupo de juízes que vive sob proteção do Estado após ter sido vítima de violências físicas, perseguições psicológicas e planos de execução. De acordo com o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem 110 magistrados sob ameaça. Em 97% dos casos, segundo o estudo, o desempenho profissional dos juízes tem relação com a ameaça. A pesquisa detectou também que em 65% das situações a pessoa responsável pela potencial agressão é conhecida do juiz.

 O levantamento permite apontar que seis em cada mil magistrados sofreram algum tipo de perseguição.O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, de 50 anos, gostava de ir à praia no Rio de Janeiro para surfar. Mas há, pelo menos, 20 anos, evita frequentar lugares públicos em decorrências das ameaças de morte que recebe. Odilon de Oliveira, juiz federal que atua nas regiões de fronteira do Mato Grosso, se aposentou no ano passado, mas não pode dispensar as equipes de segurança pessoal que o acompanham 24 horas por dia.

Desde que foi vítima de um ataque no Fórum Regional do Butantã, em São Paulo, a juíza Tatiana Moreira Lima não consegue ver um homem sozinho na rua que desvia o caminho. A juíza do trabalho Tatiana Maranesi se viu obrigada a mudar a rotina nas audiências que promove em São Paulo após ser ameaçada e viver sob a proteção de escoltas.

Esses magistrados fazem parte de um grupo de juízes que vive sob proteção do Estado após ter sido vítima de violências físicas, perseguições psicológicas e planos de execução. De acordo com o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem 110 magistrados sob ameaça. Em 97% dos casos, segundo o estudo, o desempenho profissional dos juízes tem relação com a ameaça. A pesquisa detectou também que em 65% das situações a pessoa responsável pela potencial agressão é conhecida do juiz. O levantamento permite apontar que seis em cada mil magistrados sofreram algum tipo de perseguição.
com informações do R7.com