16 agosto 2018

Cinco coisas que você precisa saber sobre quem tem autismo

Folha Vitória

Foto: Folha Vitória


Dados do Centro de controle de doenças dos EUA, estimam que 1 a cada 59 crianças, em idade escolar, possuem algum tipo de autismo, aqui no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número ultrapassa a marca de dois milhões. O Autismo ou Transtornos do Espectro Autista (TEA) causa distúrbios no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social de crianças e adultos.

O psicologo Tiago Bara explica que é possível melhorar a condição da pessoa com autismo. “O transtorno não tem cura, mas pode ser tratado para que o paciente possa se adequar ao convívio social da melhor maneira possível, quanto antes ele for diagnosticado, melhores são os resultados do tratamento”, completou.
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       É preciso cuidar!
O psicologo listou cinco coisas que é necessário saber sobre a pessoa autista, confira:
1) O autista é ser um humano como qualquer outro. A doença não define quem é a pessoa. Assim como você, o autista tem pensamentos, sentimentos, talentos e vontades. Quando você o define por essa característica, pode criar expectativas que serão pequenas para a pessoa. Apesar do TEA ser marcado por alterações do comprometimento da interação e comunicação social, o autista é capaz, acredite!

2) Quanto antes o autismo for diagnosticado, melhor é. O diagnóstico do TEA é clínico, feito a partir de critérios definidos pelo DSM-5 ou CID-10. Quanto mais cedo o autismo for diagnosticado, melhores serão as chances da pessoa ter uma melhor qualidade de vida. Hoje existem tratamentos relacionados à educação e terapias com função comportamental que trazem ótimos resultados.

3) Ninguém tem culpa! Pessoas com autismo tem um transtorno heterogêneo do neurodesenvolvimento, com grande variação de manifestações cognitivas e comportamentais. Mas isso não tem relação com os cuidados em relação a ela.

4) É preciso manter a vacinação em dia. Apesar de algumas pessoas acharem, o autismo não é provocado por vacinações. Aliás, é necessário manter a vacinação em dia da pessoa em dia como forma de proteção.

5) O autista pode mais. Pessoas com autismo progridem sim. A chave para isso está no diagnóstico precoce e no tratamento adequado. Mas, leve em consideração as particularidades e explore os potenciais por meio de uma intervenção multidisciplinar. Isso possibilita novos aprendizados e melhor prognóstico.

Tiago Bara enfoca que cada autista tem seus trejeitos e seu estilo de vida. “Alguns podem permanecer minimamente verbais e não conquistarem a independência. Enquanto outros se tornarão estudantes universitários, jovens adultos que vivem de forma independente. Mas todos eles precisam de atenção e carinho para uma vida mais tranquila”, finaliza o psicólogo.

com informações do R7.com