30 agosto 2018

Gestores cobram salários dos terceirizados da Educação

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Os seguidos atrasos no pagamento dos salários funcionários terceirizados que atuam nas escolas municipais da capital potiguar foram mais uma vez discutidos na Câmara Municipal de Natal, em audiência pública proposta pela Comissão de Educação da Casa. Por causa dos atrasos, muitos servidores deixaram de trabalhar; outros fizeram empréstimos para continuar exercendo suas funções. Diretores de escola e professores participaram do debate e relataram as dificuldades que estão enfrentando nas unidades de ensino.

"A ausência dos terceirizados geram diversos problemas, desde o não atendimento às crianças até dificuldades com fornecedores de merenda, pois não sabemos se compramos ou não os alimentos sem a equipe da merenda para preparar as refeições, haja vista que todos estão com salários atrasados. Tem, também, a preocupação humana, porque estes trabalhadores fazem parte do nosso dia a dia e da história da escola. Os projetos que conseguimos desenvolver com as crianças foram desenvolvidos com o apoio deles", defendeu Elilia Fernandes, diretora do CMEI Professora Carla Aparecida Albernaz Bandeira.

Na ocasião, os debatedores informaram que vários funcionários estão sendo chamados pela empresa Preservice para assinar aviso prévio, sendo que nem receberam o salário de julho e o vale-transporte. Quanto aos funcionários da Crast, também aguardam o pagamento de julho, vale-refeição e vale-transporte. Diante desse cenário, boa parte dos profissionais ficam sem condições de trabalhar, os serviços são paralisados e, por causa disso, muitos alunos deixam de frequentar as aulas.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, Francisco Araújo, o atraso dos salários dos terceirizados que trabalham na preparação da merenda já comprometeu todo ano letivo. "Sem merenda os estudantes não vão à escola. Precisamos da Câmara Municipal para mediar está situação junto à Prefeitura no sentido de encontrar uma solução".