21 março 2019

Michel Temer é preso pela Lava Jato




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O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira (21) pela força-tarefa da operação Lava Jato. O mandado foi cumprido na casa do ex-presidente, em Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo.
As informaçoes sào do jornal O Globo e do jornal O Estado de Sào Paulo. 
Os agentes ainda cumpriram um mandado de prisão contra o ex-ministro Moreira Franco, de Minas e Energia, no Rio de Janeiro, e contra o coronel João Baptista Lima Filho, apontado por delatores como operador do ex-presidente, preso em São Paulo.
Um mandado contra o ex-ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, ainda permanece em aberto.
A previsão é que Temer siga para o Aeroporto de Guarulhos sob escolta policial, de onde será levado ao Rio de Janeiro em um avião da Polícia Federal. A decolagem está prevista para acontecer entre 13h e 13h30.
Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A PF estava desde quarta-feira (20) tentando rastrear Temer e confirmar sua localização e, por isso, segundo o G1, a operação atrasou.
A operação desta quinta decorre da Operação Radioatividade, que teve por base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, e do corretor Lucio Funaro, segundo o jornal O Estado de São Paulo.
Sobrinho falou à PF em seu acordo de delação sobre “pagamentos indevidos” que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados pelo coronel Lima e pelo então ministro Moreira Franco, com anuência de Temer, em troca de contratos para obras da Usina Angra 3.
Em setembro do ano passado, Temer afirmou à Revista Época que não estava preocupado com a possibilidade de uma eventual prisão. “Não estou preocupado com esse assunto (ser preso). Até porque chicotear o presidente é uma coisa. Já o ex-presidente não vai ter muita graça”.
DEFESA
O advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que a prisão do ex-presidente “é uma barbaridade”.
DEZ INQUÉRITOS
Temer responde a dez inquéritos, dos quais cinco deles tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) por terem sido abertos à época em que era presidente da República. Esses cinco foram encaminhados aos tribunais de primeira instância depois que ele deixou o cargo.
Os outros cinco inquéritos foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso neste ano, quando Temer já havia perdido o foro privilegiado. Por isso, assim que deu a autorização, o Barroso enviou os inquéritos para a primeira instância.

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