Os líderes do grupo - formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - concordaram em liberar 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para a Amazônia. A maior parte do montante será usada para enviar aviões de combate a incêndios, informou uma fonte da Presidência francesa.
O grupo das sete maiores economias do mundo também decidiu apoiar um plano de reflorestamento de médio prazo que será divulgado pela ONU em setembro, acrescentou um assessor presidencial.
O presidente dos EUA, Donald Trump, não participou da reunião em que foi fechado o acordo. Mas o presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula, afirmou que o colega americano apoia a iniciativa.
Segundo ele, Trump só não participou da sessão sobre biodiversidade porque tinha reuniões bilaterais agendadas para o mesmo horário. O G7 está reunido desde sábado na cidade de Biarritz, na França, e as queimadas na região amazônica se tornaram uma das principais pautas do encontro.
A reação do governo brasileiro diante da gravidade dos incêndios, que vieram a conhecimento do público na semana passada, provocou indignação internacional e uma onda de protestos. Críticos acusam o presidente Jair Bolsonaro de dar "sinal verde" para a destruição da Amazônia, por meio de uma retórica antiambientalista e da falta de ações para coibir o desmatamento.
Macron classificou as queimadas como uma "crise internacional" e pressionou para que o tema fosse priorizado na cúpula do G7 no fim de semana.
com informações do R7.com