29 abril 2020

Urbana distribui 2 mil máscaras a funcionários e alerta sobre descarte de EPIs

A Companhia de Serviços Urbanos de Natal – Uebana - distribui, desde o início da semana, duas mil máscaras para todos os funcionários, com ênfase nos garis, que fazem parte dos serviços essenciais. 

Aproveitando a iniciativa de proteção aos garis, a direção do órgão alerta para descarte dos materiais perfurocortantes (vidro, lâminas de barbear, seringas, agulhas, caneta de insulina, pregos, pedaços de madeira, tampas de latas de conserva) feito pela população, assim como dos resíduos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que podem expor os agentes de limpeza ao Coronavírus/Covid-19 e devem ser descartados de forma correta.


Para os perfurocortantes, a orientação é que os resíduos sejam colocados em garrafas PET vazias, caixas de leite, latas e até caixas de papelão podem ser utilizados. No caso do vidro, o ideal é enrolar os cacos em jornal e então colocá-los dentro de uma latinha de achocolatado vazia. No caso das latinhas de conserva, apenas lembre-se de empurrar a parte serrilhada para dentro da própria lata, evitando que ela possa causar acidentes.

Depois, sinalize escrevendo no recipiente destinado ao descarte que se trata de um material perfurocortante. Coloque em letras grandes e bem visíveis: CUIDADO, MATERIAL CORTANTE. Ou escreva do que realmente se trata. Por exemplo: CUIDADO, VIDRO QUEBRADO. Já sobre seringas, causa comum de acidente de trabalho dos garis, devem ser entregues ao lixo hospitalar, nas unidades de saúde, pois também oferecem possibilidade de contaminação.



Para Covid-19, a Lei nº 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, diz que os resíduos sólidos de Covid-19 gerados pelos casos suspeitos ou confirmados dessa doença no domicílio são resíduos infectantes, mas embora gerados nos domicílios, são de responsabilidade do serviço público de limpeza urbana, conforme a Lei nº 11.445, de 2007.


Sendo assim, para evitar a contaminação dos agentes de limpeza e catadores de recicláveis, já que, ao contrário do que muitos pensam, a máscara não é material reciclável, então recomenda-se que a população acondicione o material em sacos ou recipientes que evitem vazamentos ou rupturas, resistentes, e depois dentro de outro saco limpo, bem fechado, com todo cuidado para não liberar partículas no fechamento, e em seguida, identificado para que os garis tenham conhecimento do que se trata ao coletar.