11 junho 2020

brasileiros devem ser impedidos de entrar na União Europeia

Cresce total de brasileiros barrados em fronteiras da União ...
A gestão da pandemia do novo coronavírus realizada pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pode gerar consequências negativas para os brasileiros também quando se trata de viagens internacionais. Atualmente, o Brasil é o segundo país com maior número de casos de Covid-19 no mundo e caminha para ultrapassar o Reino Unido e assumir a vice-liderança em óbitos no planeta.
De acordo com o jornalista Jamil Chade, do portal UOL, os brasileiros ficarão de fora da primeira lista de nacionalidades que poderão voltar a ter conexões aéreas e viagens tendo a Europa como destino.
Um comunicado da Comissão Europeia desta quinta-feira (11) indicaria que a recomendação aos seus países seja: supressão das fronteiras internas até 15 de junho e prorrogação, até dia 30 de junho, a restrição temporária às viagens não essenciais para a União Europeia.
Para países de fora do bloco, segundo Chade, a abertura será gradual e terá como critério principal a gestão da pandemia. 
"Dado que a situação sanitária em certos países terceiros permanece crítica, a Comissão não propõe, nesta fase, um levantamento geral da restrição de viagem", diz o comunicado publicado na coluna de Chade.
Na sequência, o documento detalha a forma como a restrição será definida e ressaltando a “situação sanitária”.
"A restrição deve ser levantada para países selecionados em conjunto pelos Estados-Membros, com base num conjunto de princípios e critérios objectivos, incluindo a situação sanitária, a capacidade de aplicar medidas de contenção durante as viagens e considerações de reciprocidade, tendo em conta dados de fontes relevantes, como a OMS", afirma.
A relação da OMS com o Brasil anda estremecida. Na quarta-feira (10), Bolsonaro afirmou que o órgão de saúde parece querer “quebrar os países” pelo mundo ao criticar suas diretrizes sobre isolamento social.