05 junho 2020

ENTIDADE SUGERE MEDIDAS PARA O RETORNO DAS ATIVIDADES DE ENSINO PRESENCIAL NO RN

Técnico em Alimentos: Aula presencial
As aulas nas redes pública e privada no Rio Grande do Norte estão suspensas até o dia 06 de julho, segundo decreto do Governo do Estado do dia 30 de maio. No momento, as escolas estão se adaptando por conta própria para mediar situações de aprendizagens de forma remota, mas há diversas dúvidas sobre como será o retorno das aulas presenciais.

Para a Diretora Executiva do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Cláudia Santa Rosa, há muitos pontos em debate que precisam ser levados em consideração.

“As instituições da rede pública precisam ser ágeis, especialmente pela conhecida burocracia para viabilizar as iniciativas. Esperamos que as escolas estejam preparadas de tal forma que os riscos de contaminação sejam minimizados e o projeto pedagógico atenue o atraso nas aprendizagens dos estudantes, especialmente os que ficaram meses sem nenhuma orientação de estudos de forma remota”, destaca.

Segundo Cláudia Santa Rosa, o Estado deve elaborar protocolo de prevenção a ser adotado pelas escolas e capacitar equipes para executá-lo. Além disso, ela sugere a preparação de uma estratégia de marketing para ser usada em campanha publicitária educativa a ser veiculada em rádio e televisão, inclusive comerciais, e nas redes sociais dos órgãos oficiais. O conteúdo precisa ser direcionado aos estudantes, abordando o retorno às escolas e o protocolo de prevenção.

O IDE também aponta para o reforço das ações sanitárias dentro das unidades de ensino. É sugerido a revisão das condições de ventilação e sanitárias dos prédios escolares, favorecendo o acesso às pias com água corrente e sabão. 


Além disso, garantir máscaras e protetores faciais para os estudantes e profissionais e a desinfecção periódica dos prédios escolares.Outra medida sugerida é controle de aglomerações dentro da escola, com restrição do uso de bebedouros, permitindo apenas para reabastecer garrafinhas individuais.

Além disso, segundo a entidade, é preciso ser feita uma programação letiva de reabertura, contemplando atividades presenciais e atividades orientadas para serem realizadas em casa, por ser apropriado que no primeiro mês cada turma seja subdividida em dois grupos, e os grupos orientados para que estejam presentes à escola em dias alternados, evitando aglomerações.

"Existem redes de ensino até economizando com o custeio das escolas e dos órgãos intermediários e central, com ações que envolveriam reuniões ampliadas, seminários, competições desportivas e eventos cívico-culturais, além de programas e projetos que foram interrompidos, alguns sem perspectivas de retomada antes de um ano, justamente por envolverem aglomerações de pessoas”, afirma a educadora.

As medidas serão encaminhadas para a Secretaria Estadual de Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Ministério Público Estadual (MPRN), Comissões de educação da Assembleia Legislativa e da Câmara de Vereadores de Natal e também para o Conselho Estadual de Educação.

A ideia é coordenar esforços dos órgãos competentes para normatizarem uma modelagem que valide o cumprimento de um currículo essencial para o ano letivo referente a 2020. “Existem redes que pouco ou nada fizeram além de publicar portarias e promover algumas reuniões remotas. 


Não precisa aprofundar a análise para concluir: Existem redes de ensino até economizando com o custeio das escolas e dos órgãos intermediários e central, com ações que envolveriam reuniões ampliadas, seminários, competições desportivas e eventos cívico-culturais, além de programas e projetos que foram interrompidos, alguns sem perspectivas de retomada antes de um ano, justamente por envolverem aglomerações de pessoas”, afirma a educadora.

cm informações de tribunadenotícias