09 setembro 2020

Operação Déjà vu: PM preso no caso Marielle e ex-vereador do RJ são alvos de buscas

 

Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images
Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

Autorizadas pela Justiça fluminense, equipes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados de busca e apreensão em endereços do ex-vereador Cristiano Girão e do miliciano Leandro Siqueira de Assis, o Leandro Cabeção ou Gargalhone.

Ao lado do PM aposentado Ronnie Lessa e de outros dois homens, todos também alvos da operação desta quarta-feira (09), a Déjà vu, eles são suspeitos dos assassinatos do ex-policial André Henrique da Silva, o André Zóio, e de sua companheira, Juliana Sales de Oliveira, em 14 de junho de 2014, na Gardênia Azul, em Jacarepaguá.

O casal foi morto dentro de um Honda Civic prata, dirigido por Zóio, foi fechado por uma Fiat Doblo prata ocupada por três homens em frente à sede da Associação de Moradores da Gardênia. Miliciano do bairro, Zóio levava a companheira para o trabalho. O casal foi fuzilado com 40 tiros. O crime estaria relacionado à disputa pelo poder da Gardênia.

A operação junta, pela primeira vez numa ação criminosa, Girão e Lessa. Em 2008, o ex-vereador foi denunciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por supostamente chefiar uma organização criminosa na Gardênia. Já Lessa está preso desde março de 2019, acusado de ser o executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes um ano antes.

Para a polícia, a operação de hoje representa um passo importante na direção dos mandantes da morte de Marielle.

com informações de yahoonotícias