02 dezembro 2020

Ex Senador José Agripino diz que eleitor mostrou que não gosta de extremismo

 Agripino sugere aliança de centro-esquerda para 2022 e avalia nomes: “eleitor mostrou que não gosta de extremismo”
Um dos mais experientes políticos do Rio Grande do Norte, hoje com 75 anos de idade, o ex-senador e ex-governador José Agripino Maia, um dos principais líderes do partido Democratas no País, avalia que o eleitor deu um recado claro nas urnas nas eleições municipais de 2020.
Ao rejeitar, na maioria das cidades, candidatos identificados com o PT, com o presidente Jair Bolsonaro ou com o que se convencionou chamar de “nova política”, o eleitor – segundo José Agripino – mostrou que “não gosta de extremismos nem de estrelismo”.
Para Agripino, nas eleições de 2020, o “centro” voltou a ganhar protagonismo na política. O ex-senador analisa que o eleitor, ao depositar seu voto em candidatos de partidos como o Democratas, o MDB e o PSDB, demonstrou certo cansaço com os extremos, à direita e à esquerda, e com os “aventureiros”.
José Agripino Maia, afirma que os partidos de centro devem saber interpretar o resultado das urnas em 2020 e buscar uma composição para as eleições presidenciais de 2022. Se isso for possível, junto ao que chama de “esquerda moderada”, é possível derrotar o bolsonarismo e o petismo ainda no 1º turno das próximas eleições.
Especificamente sobre o Rio Grande do Norte, o ex-governador e ex-senador faz críticas à administração da governadora Fátima Bezerra. Para ele, a atual gestora estadual não tem obras para mostrar. Em relação a si próprio, ele afirma que está focado no fortalecimento do Democratas, descartando, neste momento, candidatura em 2022.
com informações agorarn