10 dezembro 2020

Feirinha no Centro Administrativo é retomada com nova estrutura

 
Foto: 
João Vital/Governo Cidadão

O Governo do RN reativou nesta quarta (09), a Feira do Centro Administrativo – Agricultura Familiar e Economia Solidária. As bancas funcionarão semanalmente neste dia, das 07h às 14h, no jardim central localizado em frente às secretarias estaduais de Planejamento e de Agricultura. A ação segue as medidas sanitárias que o momento requer – uso de máscara, higienização com álcool 70% e distanciamento social.

Para esta retomada, o Governo investiu R$ 46 mil, via Governo Cidadão com recursos de empréstimo junto ao Banco Mundial. Para Fernando Mineiro, secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Projeto Governo Cidadão, “a feirinha é mais uma alternativa de espaço para venda de produtos da agricultura familiar, o que fortalece esse pilar tão importante da economia potiguar, colaborando para a geração de trabalho e renda no campo”.

A iniciativa ocorria desde 2019 e havia sido paralisada devido à pandemia. Agora volta com 16 novas barracas integradas ao projeto de reestruturação do Centro Administrativo. Os produtos oferecidos vêm de municípios de diversas regiões: Mossoró, São Tomé (hortaliças), Currais Novos (hortifruti orgânicos e biscoitos), Ceará-Mirim (tubérculos), Apodi, Severiano Melo e Serra do Mel (castanhas e arroz vermelho). Além dos itens tradicionais de hortifruti já comercializados, peças de artesanato do programa de Economia Solidária da Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social - Sethas foram agregadas a esta nova etapa da feira, aberta a toda a comunidade. Dentre os grupos participantes estão o Núcleo de Mulheres de Parnamirim e a Rede Xique-Xique.

Benefício para quem vende e para quem compra

Participante da feira, Alcivan Rodrigues produz frutas como banana e goiaba, além de feijão macassar e milho em suas terras no distrito de Pedrinhas, em Caiçara do Norte. Produtor desde os tempos de criança, o agricultor familiar disse que “a feira é importante tanto para os produtores, porque elimina a figura do atravessador, aumentando a renda de quem produz, quanto para o consumidor, que compra um produto de maior qualidade por um preço mais baixo”.

A artesã Nelma Lúcia da Silva estava animada por possuir mais um espaço de atuação: “Uma feira como esta é importante não somente para a venda dos nossos produtos, mas também para mostrar o nosso lado social, os projetos e as associações dos quais fazemos parte”, destacou. Membro de um clube de mães do bairro de Mãe Luiza, em Natal, ela fez do trabalho manual de produção de peças decorativas e de utensílios domésticos a sua principal atividade profissional durante a pandemia. O item que mais vende são as máscaras em tecido.