Duas das três câmaras frigoríficas do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) apresentaram problemas na segunda-feira (08) e deixaram de funcionar. A pane obrigou que o instituto transferisse os corpos que estavam nessas câmaras para a única que ficou funcionando.
A movimentação de cadáveres aliada com o odor das próprias câmaras fez com que um odor muito forte se espalhasse pelo prédio e até por ruas próximas no bairro da Ribeira, na zona Leste de Natal. A situação agravou ainda o aparecimento de insetos.
Em nota, o Itep informou que já solucionou o problema do mau cheio e trabalha no conserto dos equipamentos. "Foi finalizada a limpeza das duas câmaras que estavam com problema e o odor que vinha sendo sentido foi solucionado, Os equipamentos devem entrar em funcionamento normal até sábado (13)", apontou.
Ainda de acordo com o instituto, nenhum corpo ficou fora da câmara "ou se decompondo no Itep". O texto explica ainda que a permanência dos corpos no local é curta.
"A maioria dos corpos deixa o Itep no mesmo dia em que chega e que os que permanecem são de situações específicas, como os não identificados, os que permanecem para solução de crimes ou por decisão judicial. O prazo máximo para permanência de um corpo na câmara frigorífica, sem qualquer decisão judicial contrária, é de 30 dias, segundo portaria", esclareceu.
O problema só deve ser resolvido com a mudança de prédio. No entanto, a inauguração da nova sede do Itep está prevista apenas para o final de 2022, com investimento de R$ 17,8 milhões.
"A solução definitiva desse problema se dará apenas com a mudança de prédio, já que o atual, por ser antigo, não apresenta estrutura ideal para alguns equipamentos", finalizou.
Com informações de: portaldatropical