17 agosto 2018

Centro de Controle de Zoonoses debate situação epidemiológica de Natal


O Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crise e Monitoramento às Arboviroses do município de Natal, que acompanha a situação epidemiológica e entomológica na capital potiguar há mais de dois anos, realizou mais uma reunião nesta quarta-feira (15). Semanalmente, o Departamento de Vigilância em Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses, além de profissionais dos cinco distritos sanitários, reúnem-se para acompanhar a situação epidemiológica do município, e discutir os mecanismos de aperfeiçoamento dos processos de trabalho de notificação para controle e combate da epidemia, bem como as ações de combate e controle do Aedes aegypti. Na reunião desta semana participaram da reunião representantes do Ministério Público e da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

 A reunião do Gabinete de Gerenciamento de Crise aconteceu no Centro de Controle de Zoonoses, onde foi apresentada a situação epidemiológica e entomológica de Natal até a 32ª semana do ano. Até o momento, Natal tem o total de 9.648 casos notificados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Do total, 9.157 foram notificados como dengue, 274 de chikungunya e 217 de zika. Os casos estão concentrados principalmente nas zona Norte e Oeste da capital. Os bairros de Igapó, Nossa Senhora da presentação, Lagoa Azul, Pajuçara, Planalto e Felipe camarão apresentam o maior número de casos de dengue.

A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado as ações de vigilância ativa, de controle e combate ao Aedes aegypti, realizando um mapeamento dos pontos com índice epidêmico, visitas porta a porta nos bairros semanalmente para orientar os moradores e inspecionar as residências. Os borrifamentos de inseticidas (UBV pesado ou carro fumacê) estão acontecendo nas áreas estratégicas, no início da manhã e no fim da tarde.

Durante a reunião, a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Juliana Araújo, chamou atenção para a necessidade da conscientização e de mobilização da população e da intensificação das atividades de educação em saúde para controle e combate ao Aedes. “Precisamos intensificar as ações da mobilização da população, pois elas são de fundamental importância nesse processo”.