17 maio 2019

Dois Ministros de Bolsonaro sofrem ameaças de grupo terrorista

Ministros de Bolsonaro sofrem ameaças de grupo terrorista

Dois ministros do governo Bolsonaro sofrem ameaças do suposto grupo terrorista "Wilderness Secret Society": Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos e Ricardo Salles, do Meio Ambiente. As ameaças vem sendo publicadas no site Maldición Eco-extremista (ME), que se apresenta como "dedicado ao estudo dos pensamentos contrários ao progresso humano".

De acordo com a Revista Veja, a Polícia Federal e a Abin investigam o grupo, chamado em documento sigiloso em português de "Sociedade Secreta Silvestre", que teria ainda feito ameaças ao presidente Jair Bolsonaro. 

Na mais recente ameaça da organização, publicada em 9 de maio, sempre em inglês, Damares é apontada como o principal alvo dos terroristas no Brasil. O grupo faz textualmente ameças de morte à ministra e sugere ameaças à Bolsonaro: "Damares, você pode estar andando no vale da morte, em cascas de ovos, ou melhor, em um campo minado. 

Você já pensou em um culto em sua igreja voando pelos ares como no Sri Lanka? Ou em um evento político dele? E uma toxina mortal em algum alimento dele? Uma bala na cabeça enquanto viaja para o trabalho? Precauções têm limites quando você é uma figura pública e, além disso, as paredes têm olhos. Estamos dispostos a levar isso às consequências mais extremas. O silêncio precede a explosão, apenas espere". 

No mesmo texto, o grupo reivindica dois atentados recentes no Distrito Federal, um frustrado e outro que se concretizou. O frustado foi uma mochila detonada pela polícia na frente do Santuário Menino Jesus, em Brazlândia, na noite de natal, associada, inclusive, à posse de Bolsonaro

De acordo com o comunicado do grupo: "A mídia marcou e está certa, certamente a maior ameaça até então veio de nós, da Sociedade Secreta Wilderness, quando saímos de uma igreja em Brazlândia, um aparelho explosivo de 5 quilos com alto poder destrutivo. Nós não nos importamos com quantos teríamos matado e se estávamos alvejando um grupo específico".

A sociedade diz ainda que a polícia prendeu algumas pessoas "aleatórias" na investigação do atentado, mas que não chegou a eles, que continuam "desenvolvendo e atacando". O outro atentado reivindicado pelo grupo foi a destruição de dois carros do Ibama na Floresta Nacional de Brasília, que foram queimados na madrugada de 28 de abril dentro do estacionamento. 

Os Bombeiros foram chamados e ninguém se feriu. O atentado está sendo investigado pela polícia local. O grupo diz ter deixado "um rastro de destruição (...). Nesta ocasião, estamos concentrando nossas ameaças especialmente em Ricardo Salles, e essa é uma das razões para o objetivo escolhido (ICMBio e IBAMA)".

com informações de R7.com