20 novembro 2020

Com 10 anos, filho de Eliza Samudio e Bruno é goleiro em escolinha de futebol com o apoio da avó: 'Leva jeito'

 

Filho do goleiro Bruno e Eliza Samudio, Bruninho segue os passos do pai no futebol. O menino, de 10 anos e mais de 1,50 m de altura, treina desde o início do ano passado numa escolinha de futebol em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde vive com a avó materna, Sônia Silvia Moraes. Ele já coleciona títulos em campeonatos estaduais sub-12 e tem chamando atenção de olheiros, entre eles, Jaime Marcelo, ex-empresário de Bruno, que esteve com o menino e seus responsáveis em São Paulo, querendo investir no futuro dele como atleta.

"Desde o rompimento com Bruno, acabei estreitando os laços com a Sônia. Com isso, nasceu uma amizade forte e uma afeição pelo Bruninho. Ele tinha um torneio para disputar em São Paulo, e acabamos edificando não apenas amizade, mas meu apoio ao Bruninho para um futuro como atleta", diz o empresário.

A avó revela que Bruno manifestou o desejo de ser goleiro quando tinha 8 anos e bem antes de saber a profissão do pai e a condenação dele pelo assassinato da mãe, ocorrido em 2010."Foi uma coisa inconsciente, nasceu dele, e não influência do pai. A mãe dele também foi goleira pro dez anos. Quando ele falou que queria ser goleiro, o levei a uma escolinha para uma aula experimental. No final do treino, o preparador disse que ele era um goleiro nato, que só precisava de treinamento.

Ele leva jeito. Tem uma altura muito boa e é extremamente apaixonado pelo que ele faz", conta Sônia, que só revelou para o neto sobre a morte da filha e a condenação do goleiro Bruno (que foi condenado a 22 de anos e três meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado e cumpre pena em regime semiaberto) no ano passado. Bruninho não tem contato com o pai e nem quer conhecê-lo.

A habilidade de Bruninho na trave fez com que o menino conseguisse uma bolsa integral de estudo e a vaga de atleta na escola. Ele conta com um treinador de goleiro e um personal e concilia os treinos com estudo e o caratê, do qual é faixa azul. A avó acompanha o neto em todos as disputas. "Se eu pudesse escolher, não gostaria que ele fosse jogador de futebol, mas é a escolha dele, é a paixão dele, a vida é dele. Demorei um tempo para aceitar isso. A minha psicóloga falou que a gente não escolhe o que o outro quer ser, que temos que aconselhar e apoiar".

com informações de yahoonotícias