22 dezembro 2020

Desembargadora mantém prisão de Marcelo Crivella


Rio de Janeiro's Mayor Marcelo Crivella is escorted by police officers after being detained, at the police headquarters in Rio de Janeiro, Brazil, December 22, 2020.  REUTERS/Pilar Olivares
Foto> REUTERS/Pilar Olivares

A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita manteve o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), em prisão preventiva. A decisão ocorre após ela mesma determinar a prisão de Crivella, assim como o afastamento imediato dele do cargo político. Ele seguirá para o presídio de Benfica, zona norte da cidade.

Na denúncia apresentada contra Marcelo Crivella, o Ministério Público aponta que o prefeito é o "vértice" da organização criminosa que ficou conhecida como 'QG da propina'. O atual prefeito do Rio de Janeiro foi preso, nesta terça-feira (22), por suspeita de envolvimento no esquema.

Segundo a investigação do MP, o esquema fraudulento operado por Crivella girou em torno de mais de R$ 50 milhões e funcionou por dois anos e meio.

Mais cedo, a desembargadora determinou a prisão preventiva por causa da possibilidade do prefeito disputar o governo do Rio de Janeiro em 2022. Segundo ela, isso poderia fazer com que os processos irregulares pudessem continuar.

Além de Crivella, também foram presos o empresário Rafael Alves (suspeito de ser o chefe do esquema de propinas e irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da RioTur), Mauro Macedo (ex -tesoureiro da campanha de Crivella) e o ex-vereador Fernando Moraes (também ex-delegado). Todos seguem presos.

A prisão do prefeito do Rio de Janeiro, em fim de mandato, repercutiu em Brasília. O vice-presidente, Hamilton Mourão, falou que, “para o governo, não há nenhum impacto”. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a prisão foi uma “questão abusiva”.

com informações de yahoonotícias