12 abril 2021

Secretaria de Saúde do RN destaca que vacinação de grupos não prioritários pode causar falta de vacinas

 


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu uma nota nesta segunda-feira 12 na qual esclarece que a cada remessa que recebe do Ministério da Saúde (MS) emite Notas orientadoras para os municípios do Rio Grande do Norte, sobre que público deve ser utilizada aquelas determinadas doses da vacina contra a Covid-19, levando em consideração o cálculo estimativo da população do MS, as faixas de idade e os públicos prioritários. 

Assim, a cada remessa, o MS orienta quais públicos devem ser atendidos com as doses, o que é repassado pela Sesap aos municípios, apontando uma quantidade estimada para evitar a falta de imunizantes. Na manhã desta segunda-feira 12, A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu a aplicação da segunda dose da Coronavac em Natal. A medida foi tomada após o término das doses armazenadas nas unidades de vacinação da capital potiguar.

 Desde o início da manhã, enormes filas foram flagradas com pessoas que aguardavam receber o imunizante pela segunda vez em várias unidades de saúde da capital. 

Nesta segunda-feira, a vacinação ocorreu normalmente para as pessoas foram tomar a primeira ou a segunda dose da Covishield (Astrazeneca/Oxford). A Secretaria Municipal de Saúde de Natal informa que todo quantitativo enviado para a segunda dose da vacina Coronavac já foi utilizado, com isso, a vacinação para a segunda dose da Coronavac fica suspensa em Natal. 

Nessa lógica, a Sesap destaca que a Nota Técnica nº10/2021 da SESAP, que acompanhou a distribuição de doses no dia 2 de abril, pontuou a necessidade do uso adequado das doses (D1 e D2) cada uma para a sua finalidade, e enfatizou a orientação dos municípios a não utilização das doses fora dos grupos estimados pois tal conduta poderia prejudicar a garantia do acesso aos públicos prioritários que ainda não tiveram acesso à primeira dose. 

Nessa mesma nota, de acordo com a pasta, a coordenação de Imunização também alertou e recomendou que fossem respeitado os prazos entre as doses 1 e 2 e o prazo máximo estabelecido para a dose 2, com vista em buscar uma maior eficácia da vacinação. 

O anexo 2 dessa nota, conforme nota da Sesap, tratou da distribuição de doses (D2) por municípios para segunda dose referente a 7ª e 8ª remessa. Essas doses por exemplo, tinham período e público certo para serem aplicadas. 

Após essa distribuição, o COSEMS e a FEMURN solicitaram à SESAP para não mais distribuir as D2 para os municípios e só as distribuir quando estivesse bem próximo de serem aplicadas, segundo o texto da secretaria de Saúde. 

Confira parte da nota: “ENFATIZA-SE que a SESAP AO RECEBER as doses do MS distribui AS DOSES PARA OS MUNICÍPIOS E CABE AOS MUNICÍPIOS GERENCIAR O SEU ESTOQUE. 

Atualmente A RESERVA TÉCNICA de Coronavac é de  10.811 doses e de Oxford é de 2385 doses, que devem ser preservadas sob a tutela da SESAP para perdas técnicas como já explicado anteriormente ou para redistribuição com os grupos prioritários, se assim for decidido pela Câmara Técnica de Vacinas da CIB. 

Assim, de acordo com a Nota Técnica nº10/2021 da SESAP, FOI AVISADO AOS MUNICIPIOS que não seria autorizado, em hipótese alguma, a retirada de reserva técnica para antecipação de doses, sendo necessário que os municípios aguardassem o recebimento de novas doses pelo MS, daí a importância do correto gerenciamento de estoque por parte dos municípios e principalmente a

 SESAP VOLTA A ENFATIZAR:

•OS MUNICÍPIOS DEVEM SEGUIR ESTRITAMENTE OS GRUPOS PRIORITÁRIOS DO PNI;

 •OS MUNICIPIOS NÃO DEVEM USAR DOSES QUE ESTÃO SOB SUA RESPONSABILIDADE E QUE SÃO D2 PARA FAZER COMO D1, POIS ESSAS SÃO DOSES QUE JÁ ESTÃO RESERVADAS PARA PESSOAS QUE FIZERAM ANTERIORMENTE A VACINA E PRECISARÃO DESSA DOSE NO PERÍODO CORRETO”


com informações do agorarn.com