Reconhecido nacional e internacionalmente pelas iniciativas para o combate e monitoramento das arboviroses (doenças como zika, dengue e chikungunya), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal está desenvolvendo mais dois projetos sobre a temática e que já devem entrar em funcionamento no ano que vem.
Um deles é a criação de ‘Unidades Sentinelas’ no Hospital Municipal de Natal (HMN) e nas quatro UPAs(Sul, Esperança, Potengi e Pajuçara. “Em parceria com o Setor de Vigilância Epidemiológica (SVE), iremos iniciar primeiramente no HMN e depois vamos expandindo para as UPAs”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do CCZ. Segundo ele, a ideia é aumentar a capacidade de percepção de ocorrências de arboviroses.
“Essas unidades irão continuar com o seu trabalho normal, mas vamos treinar essas equipes médicas e de enfermagem, para que elas aumentem a capacidade de diagnosticar casos suspeitos. Cada caso suspeito desencadeia ações por parte do CCZ. Aumentando essa capacidade, otimizamos também a nossa capacidade de resposta”.
O outro projeto é a Vigilância Entomo-virológica, feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A ação prevê a extração do vírus do próprio vetor (mosquito) para para identificar qual o vírus que está em circulação. “É uma ação de prevenção. Verificar a entrada desse vírus antes do caso humano”, frisou Alessandre.
Em Natal, atualmente funcionam duas metodologias: O Vigiadengue, que já foi apresentado, inclusive, em feiras internacionais; e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida pela Fiocruz do Amazonas.