Suspeito de ter sido o mandante do crime que pôs fim à vida da ex-mulher, Karina Garofalo, Pedro Paulo Barros Pereira não aceitava o fim do casamento e não suportava ver a felicidade dela, há quatro meses morando com um novo companheiro.
A corretora de imóveis de 44 anos foi morta a tiros na Barra da Tijuca, no Rio, na última quarta-feira (15), diante do filho de 13 anos.
Pedro Paulo e Karina brigavam na Justiça por bens que ultrapassavam R$ 3 milhões. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça e está sendo procurado.
De acordo com as investigações da polícia, Karina teria sido executada por Paulo Maurício Barros Pereira, primo do ex-marido, contra quem também há um mandado de prisão.
As autoridades suspeitam, que além de ser o responsável por mandar matar a ex, Pedro Paulo possa ter comandado de perto a execução.
Câmeras de segurança de um shopping onde Karina estava com o filho, momentos antes de ser assassinada, flagraram Paulo Maurício entrando de carro no estabelecimento comercial. Logo em seguida, um homem de moto, que a polícia desconfia ser Pedro Paulo, passou pela cancela.
Os dois homens conversaram no estacionamento e, quando Karina saiu, o motociclista e Paulo Maurício foram atrás. Poucos metros adiante, o assassino parou o carro, cruzou a rua a pé, e disparou contra a vítima, sem levar nenhum pertence dela.
A filha mais velha de Karina e Pedro Paulo, de 19 anos, já identificou a moto que entrou no shopping como sendo de seu pai. O filho do casal, principal testemunha do crime, também não teve dúvidas em apontar o primo do pai como o assassino.
Em depoimento à polícia, o menino contou que o assassino usou uma pistola com silenciador, igual àquelas que ele costumava ver em videogames, e afirmou, aos gritos: "papai mandou matar a mammàe".
Para o delegado André Barbosa, não há dúvidas de que o crime é mais um a engrossar as estatísticas de feminicídio. “O crime guarda todos os qualificadores de um feminicídio. E as investigações apontam pelo menos para um homicídio triplamente qualificado. Por ser mulher, motivo torpe e sem possibilidade de defesa”, explicou.
com informações de yahoonotícias