Uma semana depois da festa em Spa-Francorchamps por conta da grande vitória no GP da Bélgica, Sebastian Vettel deixou Monza bastante irritado não apenas com a Ferrari como um todo, mas com seu companheiro de equipe, Kimi Räikkönen. Na visão do tetracampeão do mundo, o finlandês deveria tê-lo ajudado logo na largada do GP da Itália do último domingo (2). Kimi manteve a ponta, enquanto Vettel ficou para trás e rodou no contato que teve com Lewis Hamilton.
Vettel chegou a Monza com 17 pontos atrás de Hamilton na tabela do Mundial de Pilotos. Saiu com 30 de desvantagem depois de ter finalizado a corrida em quarto lugar após cair para último. Com o penta mais longe, o alemão parece ter escolhido o responsável pelo seu revés na Itália.
“Já estava errado nas duas primeiras curvas porque Räikkönen se defendeu bem. Quando tive de evitá-lo na chicane seguinte, Lewis conseguiu me ultrapassar. Não tinha espaço, rodei e sofri grandes danos. Por isso, tenho de estar satisfeito com o quarto lugar”, esbravejou o piloto em entrevista veiculada pelo site holandês ‘Ziggo Sport’.
Foto: AFP
A insatisfação de Vettel não se resume ao dia da corrida. No sábado, o alemão reclamou de ter sido liberado para a pista para sua última tentativa de volta rápida na classificação à frente de Kimi. O finlandês, em teoria, obteve vantagem por ter conseguido pegar o vácuo do companheiro de equipe, o que é fundamental numa pista como Monza. Räikkönen acabou marcando a pole com direito à volta mais rápida da história da F1.
Logo após a classificação, Seb disparou: “Vou falar sobre isso mais tarde. Não vou dizer exatamente o que está acontecendo”. E depois da corrida, Vettel reforçou o tom crítico com a estratégia definida pela equipe italiana.
“Não estou particularmente feliz com a forma como a Ferrari lidou com as coisas no sábado. Deveria ter sido eu a largar da pole-position. Para mim, está claro: tenho que correr contra três carros, incluindo meu companheiro de equipe”, criticou.
Por outro lado, Kimi lida ainda com a incerteza sobre seu futuro na Ferrari. Isso porque Charles Leclerc é apontado como o favorito para ocupar sua vaga a partir de 2019 e, de acordo com a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, o anúncio só não foi feito em Monza porque Räikkönen marcou a pole no sábado. A ascensão de Leclerc ao posto de titular foi um desejo de Sergio Marchionne, antigo presidente da Ferrari, morto em julho, mas membros da cúpula do time italiano têm preferência pela permanência do finlandês por mais uma temporada.
com informações de yahoonotícias