13 dezembro 2018

Saúde promove capacitação sobre hanseníase

A Secretaria Municipal de Saúde - SESAD realiza hoje, 13, uma capacitação sobre prevenção, diagnóstico e atendimento à hanseníase, no Auditório Ver. Clênio José dos Santos, no Centro Administrativo Agnelo Alves. Participam pela manhã, médicos e enfermeiros e durante à tarde, agentes comunitários de saúde. A palestra é proferida por uma autoridade no assunto, o Dermatologista  Maurício Lisboa.
O Diário Oficial de Parnamirim desta quinta, 13, traz a lei sancionada pelo Prefeito Rosano Taveira, que institui o dia 31 de janeiro como o Dia Municipal de Luta contra Hanseníase no município.
De acordo com Glauber Lucena, Coordenador do Programa Municipal de Combate à Hanseníase, Parnamirim tem atualmente oito pacientes com Hanseníase. Esse número era de seis diagnósticos em 2017, dois em 2016 e um em 2015.
"Os profissionais de saúde estão sendo capacitados para prestar o melhor atendimento aos cidadãos, orientando, prevenindo e oferecendo cuidados em relação à hanseníase, aperfeiçoando a busca ativa, diagnóstico oportuno e o tratamento", disse o Coordenador Lucena.
A HANSENÍASE
Em sua palestra, o Dr. Maurício Lisboa esclarece que a hanseníase tem cura e que é importante estimular as pessoas a procurarem o diagnóstico e o tratamento diante dos sintomas, como manchas avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas em qualquer parte da pele, dor ao longo dos nervos das mãos, braços, pernas e pés e principalmente, a perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.
"O pior sintoma da hanseníase é a perda da sensibilidade que leva o paciente com Hanseníase a se queimar ou se machucar repetidamente sem sentir nenhuma dor, aumentando as chances de deformidades físicas", disse o Dr. Lisboa.
A hanseníase é transmitida principalmente pelas vias respiratórias, podendo atingir olhos, orelhas, nariz, braços, mãos, pernas e pés. Os primeiros sintomas podem levar de dois a sete anos para aparecer. Quem convive ou conviveu com um paciente de hanseníase deve fazer o exame. A doença tem cura e o tratamento gratuito é direito do cidadão, assegurado pela rede de saúde em nosso município.