Segundo aliados, Bolsonaro disse que quer escolher outro nome para a sua chapa eleitoral e ressaltou que não conseguiu estabelecer uma relação de completa confiança com o vice.
A intenção do presidente é formar uma chapa com uma das ministras de seu próprio governo, como a ministra das Mulheres, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, ou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Damares Alves é evangélica e é considerada uma das ministras mais populares da Esplanada dos Ministérios. Ela se desfiliou recentemente do Progressista e ainda não definiu se vai se filiar a um novo partido.
A outra possibilidade é a ministra da Agricultura, filiada ao DEM e considerada um nome estratégico por aliados do presidente, já que ela tem o apoio do setor do agronegócio. Tereza Cristina também já foi deputada federal e tem bom relacionamento no Congresso.
Eles acreditam, no entanto, que haverá resistências no DEM a um eventual apoio à reeleição de Bolsonaro. Nas palavras de um dos aliados, Bolsonaro afirmou que é preciso encontrar uma solução para o posto de vice-presidente e acrescentou que Mourão de novo “não dá”.
Em 2018, o general da reserva foi escolhido devido a uma dificuldade em encontrar um nome para sua chapa eleitoral.