13 setembro 2021

Barriga seca: Restaurantes Populares vão parar por falta de pagamentos do Governo do Estado


Desde do início da gestão da secretária da SETHAS, professora Íris de Oliveira, os fornecedores de programas sociais que são pagos pelo Fundo de Combate à Pobreza, veem sofrendo com frequentes atrasos nos pagamentos dos serviços prestados ao Governo do Estado.

Atualmente a situação ficou extremamente complicada já que o não pagamento já ultrapassaram os 100 dias. E por se tratarem de programas que servem à população diariamente, como o do leite e de restaurantes populares, a situação está tão séria que algumas dessas empresas já recorreram a empréstimos bancários para conseguirem manter os referidos programas funcionando, por outro lado, outras empresas já estão demitindo os seus colaboradores por não conseguirem honrar com sua folha de pagamento.

E por não ter condições de pagar despesas básicas como: aluguel; fornecedores; impostos; e funcionários, a próxima medida a ser adotada pelas empresas será a interrupção desses programas.

Fato que irá prejudicar diretamente os que se encontram e situação de insegurança alimentar. Com essa atitude o governo prejudica não só os que estão passando fome, mas mata toda uma cadeia produtiva, já que estamos falando de mais de 1000 pais e mães de famílias que estão na iminência de perder seus empregos com os fechamentos dessas empresas que tiveram sua saúde financeira prejudicada com a falta de pagamento por parte do governo.

Os fornecedores informaram que já procuraram a SETHAS por diversas vezes, mas a única resposta que obtiveram é que os pagamentos já foram processados, mas que não existe previsão de pagamento e que dependem do Secretário de Planejamento, José Aldemir Freire. A verdade é que esses credores do estão sustentado programas que são de responsabilidade do Governo do Estado, mas sem nenhuma previsão de recebimento, fato este que escancara a incompetência na gestão financeira da Secretaria Estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social, e como sempre quem vai pagar por isso será o povo potiguar.

Lamentável…